Destaques Internacionais

 

 

 

 

Os
destaques Internacionais

 

 

Dra Harriët
Jager-Wittenaar

 

Dra Luiza Kent Smith

 

 

A desnutrição calórica e proteica em indivíduos com câncer é muito
frequente. Os principais fatores determinantes da desnutrição nesses indivíduos
são: a redução na ingestão total de alimentos, as alterações metabólicas
provocadas pelo tumor e o aumento da demanda calórica pelo crescimento do tumor
(BARRERA, 2002; YANG, 2003; DEUTSCH; KOLHOUSE, 2004; ISENRING; CAPRA; BAUER,
2004, 2007; SOLIANI et al., 2004; RAVASCO et al., 2005; SHANG et al., 2006).

 

No Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica (De
Pinho NB et al, 2018), foram avaliados 4.783 pacientes oncológicos, internados
em 45 instituições brasileiras, usando
avaliação subjetiva global produzida pelo paciente (ASG-PPP). Desses, 2.176 (45,1%) apresentaram algum grau de
desnutrição ou risco nutricional.

 

A desnutrição promove alterações
morfológicas e funcionais e, desnutrição pode, ainda, afetar as funções
gastrointestinais, o que aumenta a chance de desenvolver síndrome de
má-absorção, translocação intestinal de micro-organismos, hipocloridria, por
diminuição das enzimas intestinais, perda de gordura e adelgaçamento da parede
intestinal, atrofia das mucosas gástrica e intestinal, diminuição das
microvilosidades e diminuição da massa celular do tecido linfático associado ao
intestino (MOREIRA; WAITZBERG, 2000).

 

O sistema imune também fica
prejudicado no paciente desnutrido, em razão: da diminuição na produção de
imunoglobulinas; da redução na atividade do sistema complemento e do número de
linfócitos T e CD4; e do arrefecimento do poder bactericida dos neutrófilos, o
que propicia o aumento da susceptibilidade às infecções de feridas, à sepse
abdominal e à pneumonia pós-operatória (MOREIRA; WAITZBERG, 2000).
Consequentemente, a desnutrição pode contribuir para a ocorrência de
complicações no período pós-operatório, colaborando para o aumento do tempo de
internação, comprometendo a qualidade de vida e tornando o tratamento mais
oneroso.

 

Essas condições clínicas e
nutricionais acima descritas indicam a necessidade de desenvolvimento de
protocolos criteriosos de assistência nutricional oferecida aos pacientes com
câncer nas diferentes fases da doença e do tratamento, tendo em vista a
otimização dos recursos empregados e a melhoria da qualidade da atenção
prestada a esses pacientes.

 

A nutricionista Dra Harriët Jager-Wittenaar nos trará uma discussão sobre as estratégias no
tratamento nutricional do paciente com câncer com foco na atividade física na
conferência “
The role of physical
activity in the nutritional status of patients with head and neck cancer” e as
estratégias para melhorar a qualidade de vida dos pacientes ocológicos usando a
triagem nutricional (ASG-PP) na conferência “The PG-SGA as tool to improve
quality of nutritional care”

 

A Nutricionista Dra Luiza Kent Smith em suas conferencias abordará a obesidade no câncer e
a sarcopenia no paciente com doença oncológica avançada com as temáticas ” O
peso da obesidade no paciente com câncer” e
Sarcopenia and physical function  in
patients with advanced câncer”.

 

Ambas convidas internacionais tem larga experiencia na assistencia
nutricional ao paciente com câncer na Holanda e no Canadá.

 

 

Atenciosamente,

 

 

 

Nivaldo Barroso de Pinho

 

Doutor em
Ciências Nutricionais, Mestre em Nutrição Humana, Especialista em Nutrição
Oncológica.

 

Presidente da
Sociedade Brasileira de Nutrição Oncológica

Coordenador da DivisãoTécnico Assistencial do HCI

INCA – Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva

npinho@inca.gov.br

Tel.:+55 21 3207-1145 ; +5521987431615

 

 

 

 

 

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